domingo, 5 de julho de 2020

o jongo na comunidade do morro da serrinha é utilizado como aglutinador de vários projetos sociais.

a ong tal apoia a descentralização dos meios difusores da cultura e divulga formas coletivas de lazer em detrimento das individualistas.



conceiTo de inFantaria

relaTos sobre o jonGo: reflexões e episódios de um pesquiSador negro

lanceiRos negros por rAul carrIOn


o fogo brando de uma guerra civil, travada por todos nós, a partir de nossos dispositivos conectados à internet, reacende a lembrança de um bRAsil que se faz lentamente, por meio de lutas e batalhas intermináveis ::
explosão de estrelas, ao final, como profetizou caetano veloso :: gente é pra brilhAr :: não pela violência, essa guerra, portanto, mas pela simpaTia das propostas de vida, seu carisma na reDe ::
o que querem as massAs urBanas? :: em verdade, querem se derramar nessa ilusão de uma vida coleTiva cheia de de belEza e amor, de conquistas por meio de destrezas, ou habilidades :: de se estar na vonTAde universal de ação miraculosa pelo nome do alto céu


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o cruZado imagina as coletiviDades necessáRias ao fim da soliDão ::
((estava cozinhando e lendo sobre o jongo (uma ong que cultiva o jongo, no rio), e usei a metáfora da associação para emoldurar o ato solitário de cozinhar, sentindo então um conforto, pela consciência da companhia imaginária)) :: logo, se conclui que faz bem estar envolvido por uma organização comunitária, por exemplo, como parece ser nosso plano "muito bom" de invasão bárbara (kkkk)




compor um clipe musical como se fosse uma tela ::
primeiro, armar uma base com um texto ::
depois ir acrescentando camadas ::
a composição de quatro ou cinco elementos ::

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sob o signo da gueRRa, compor um mito ameriCano :: espelhar nele o geral do temPo :: representar o mito gaúcho, sonhAndo com a variedaDe e a mobiliDAde na culTura :: guerreAr sob a forma de músiCo, como no caso de mestre darcy, do jongo ::


guerreira,
Faz de teu ventre o mito arqueiro.
Ventre abaloado.
Da sua vegetação cerrada crescem
A vida,
A lágrima
E a linha do front.












a ideia da guerra pela música, seja no rap ou no jongo, é como a ideia de mano brown enquanto reencarnação de zumbi

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meu posicionar-me ao lado dos que sustentam com seu trabalho a produção social, ao lado da vida quente, que não deve nada por não explorar, tirando desse aspecto o calor de sua legitimidade, me instrui para um melhor habitar na cidade, renovável, transcrito nas paredes, grafittis, pessoas com suas rebeliões, no querer ser saudável geral de uma população visiTada por espíritos de herois negros, indígenas, escraviZados, avalizados pelo sofrimento-infortúnio, pelo amor à divisa entre ser livrE e servir À humanidade ::

((isso de certo modo dá reposta ao dilema entre crer na história ou na mitologia, digamos, impostora :: para além dessa vertente, estão os negros avantajados, como santos reis :: mais vinculados à mitologia apaziguadora, mas também massacrados na realidade histórica ::

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