vou construir um objeto mítico amazônico, infinito, que comporte o tamanho do não sideral que recebo da vida, do mundo, de tudo :: para que esse objeto possa receber meus anseios por carinho e calor :: um objeto também sideral, único, infinito, amoroso, ancestral :: algo parecido com dEus ::
meu tamanho, o tamanho de meu furo, fome, anseio, é do tamanho do mundo :: quero construir esse obJEto
:: preciso dele, mais que tudo :: confeitado, puro, como um doce obscuro, que se elabora com a poeira do cosmos no lugar do açúcar :: uma mãe amiga, uma mãe mítica, uma doce antiga união com lábios poderosíssimos, com a fala de um frEud, um foucault, num viés hiper analítico, e mais construções rítmicas a la chico science, tambores de maracatu hiper precisos :: ô santa invenção ::
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meu tamanho, o tamanho de meu furo, fome, anseio, é do tamanho do mundo :: quero construir esse obJEto
:: preciso dele, mais que tudo :: confeitado, puro, como um doce obscuro, que se elabora com a poeira do cosmos no lugar do açúcar :: uma mãe amiga, uma mãe mítica, uma doce antiga união com lábios poderosíssimos, com a fala de um frEud, um foucault, num viés hiper analítico, e mais construções rítmicas a la chico science, tambores de maracatu hiper precisos :: ô santa invenção ::
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o estraNho fruto antiRracista de billie hollYday
acho que minha estrutura nervosa não suporta mais as relações estabelecidas por sobre uma vontade patriarcal, de modo que o meu entendimento de mundo precisa se abrir para algo novo :: gosto de pensar ao mesmo tempo que não é mais só o capitalismo que nós, ativistas de esquerda, combatemos, mas sim algo mais grave e profundo, o próprio senso de dominação masculina :: hoje repito, em função disso, muitas lições deixadas por mestres em desconstrução de sentidos, já que, para mim, andar por sobre uma estrutura patriarcal é algo que me fere como o golpe de uma faca bem afiada ::
revelar um rei é fundamental, ainda mais em plena tarde de domingo, quando sabemos que na semana que se inicia o mundo continuará girando na mesma ordem poética que impregna seus sentidos tem milhares de anos :: não há vício pior, adquirido por nós, pessoas de esquerda nas últimas décadas, do que ficar esperando pela pós-modernidade, quando sabemos que ela não aporta tão facilmente ali na esquina ::
estou orientado por estranhas visões, e minha pressa é legítima :: o que faço é desconstruir :: o que faço é terminar o que glAuber rochA deixou construído ::
><><
será que, ao quebrar com o tempo corriqueiro da indiferença nas redes sociais, estarei me aliançando com processo de devir revolucionário, conforme o conceito de deleuZe? :: ora, refaço o percurso desses autores com minha cabeça indígenA ::
acho que minha estrutura nervosa não suporta mais as relações estabelecidas por sobre uma vontade patriarcal, de modo que o meu entendimento de mundo precisa se abrir para algo novo :: gosto de pensar ao mesmo tempo que não é mais só o capitalismo que nós, ativistas de esquerda, combatemos, mas sim algo mais grave e profundo, o próprio senso de dominação masculina :: hoje repito, em função disso, muitas lições deixadas por mestres em desconstrução de sentidos, já que, para mim, andar por sobre uma estrutura patriarcal é algo que me fere como o golpe de uma faca bem afiada ::
revelar um rei é fundamental, ainda mais em plena tarde de domingo, quando sabemos que na semana que se inicia o mundo continuará girando na mesma ordem poética que impregna seus sentidos tem milhares de anos :: não há vício pior, adquirido por nós, pessoas de esquerda nas últimas décadas, do que ficar esperando pela pós-modernidade, quando sabemos que ela não aporta tão facilmente ali na esquina ::
estou orientado por estranhas visões, e minha pressa é legítima :: o que faço é desconstruir :: o que faço é terminar o que glAuber rochA deixou construído ::
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será que, ao quebrar com o tempo corriqueiro da indiferença nas redes sociais, estarei me aliançando com processo de devir revolucionário, conforme o conceito de deleuZe? :: ora, refaço o percurso desses autores com minha cabeça indígenA ::
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