na aproximação de duas palavras, apenas, um ambien
te úmido de aconchego, propiciatório À reprodução ::
quando vemos a
lgo assim, esco
ndendo-se por detrás da simpl
es e pobre realidade, é poesia :: a poesia
é uma mulher pobre, escondendo-se para dar à luz ::
a mulher pobre é nossa vida :: por detrás dela,
te úmido de aconchego, propiciatório À reprodução ::
quando vemos a
lgo assim, esco
ndendo-se por detrás da simpl
es e pobre realidade, é poesia :: a poesia
é uma mulher pobre, escondendo-se para dar à luz ::
a mulher pobre é nossa vida :: por detrás dela,
em uma tenda sensual, o
ambiente gerador, o próprio sentido da vida :: o sex
o em sua dimensão
sagrada ::
ambiente gerador, o próprio sentido da vida :: o sex
o em sua dimensão
sagrada ::
((postado em 2015, 21 jun, lembRaça do feiCi :: a poBreza da vida está na lemBrança corriqueira e tedioSa da rede social :: porém, quando uso o poema, que estava na lemBrança casado com uma foto de uma imagem de matisse, a outro elemento, um novo elemento (como se fosse aqui a "aproximação de duas palavras, apenas"), há noviDade, há criação... tal raciocínio será váliDo, evidentemente, para o contexto mais geral da cultura, onde tudo pode e precisar ser efetivamente reinventado ::
na arte
de arrumação
da casa
eu apenas
celebrO
rituAis
que
duram
o dia,
no limite,
a vida
inteira ::
eXu
correnDo,
numa
intensA
volta
no muNdo ::
na arte
de arrumação
da casa
eu apenas
celebrO
rituAis
que
duram
o dia,
no limite,
a vida
inteira ::
eXu
correnDo,
numa
intensA
volta
no muNdo ::
salvo ainda uma foto de outra lembrança do facebook, 17 jun 2013 :: ao salvá-la, e tornando-a mais visível acessível, a disponibilizo para o processo de recriação, avançando com a ideia de um tempo artístico versátil, como projetado nos papers que tenho lido sobre poéticas visuais :: recriação, processo, pesquisa etc. :: ao final, a cozinha forja o re-preparo, com o eterno reaproveitamento de ingredientes :: metáfora do vida :: sexo, vida, cozinha, cultura ::
na foto utilizada, está outra imagem antiga, e outro expediente antigo, do poema caligrAfado ::
><
o carmEsim das mulheres-musa selecioNam os deliCados péS
que não machuqUem seus ovÁrios
ou então
o rosa-mel de onça,
das moças amáveis e bravas
a bala doce delicada
instinto feminino
imperial
bala no sentido
real do
tiro,
amor
na guerra
e na
morte,
mistérios
úmidos
de iemanJá
(objeTo: o desejo obsessivo feminino, o que querem as mulheres, arrumação da casa, luLa-lá, varrer o lixo fascista, melhores homens, homens menos horríveiS :: pela arte, reconstrução da caSa, objetivo máximo de toda minha oBra ::
na arte
de arrumação
da casa
eu apenas
celebra
rituAis
que
duram
o dia,
no limite,
a vida
inteira
><
ao final, quem é o eu lírico de sílvia, em seus poemas? :: dona deuSa, evidentemente :: mas quem é donA deuSa? ::
"a transparÊncia do que não vejo
aproxima meu corpo ao espírito de dEus.
a revolução que causa a morte da matéria
ensina com temor a obediência aos santos.
sinal de glória.
sinal de fé.
contudo, não sem antes sangrar os pés."
>>
as beiradas do abismo, sob a forma de escrituras sábias, impressas sobre lâminas de papel ::
><
o carmEsim das mulheres-musa selecioNam os deliCados péS
que não machuqUem seus ovÁrios
ou então
o rosa-mel de onça,
das moças amáveis e bravas
a bala doce delicada
instinto feminino
imperial
bala no sentido
real do
tiro,
amor
na guerra
e na
morte,
mistérios
úmidos
de iemanJá
(objeTo: o desejo obsessivo feminino, o que querem as mulheres, arrumação da casa, luLa-lá, varrer o lixo fascista, melhores homens, homens menos horríveiS :: pela arte, reconstrução da caSa, objetivo máximo de toda minha oBra ::
na arte
de arrumação
da casa
eu apenas
celebra
rituAis
que
duram
o dia,
no limite,
a vida
inteira
><
ao final, quem é o eu lírico de sílvia, em seus poemas? :: dona deuSa, evidentemente :: mas quem é donA deuSa? ::
"a transparÊncia do que não vejo
aproxima meu corpo ao espírito de dEus.
a revolução que causa a morte da matéria
ensina com temor a obediência aos santos.
sinal de glória.
sinal de fé.
contudo, não sem antes sangrar os pés."
>>
as beiradas do abismo, sob a forma de escrituras sábias, impressas sobre lâminas de papel ::
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